Capítulo 1
Todos os dias são sábado!
Talvez por ter nascido em um sábado, este é um dia que sempre representou para mim um dia de fim de um ciclo e inicio de um novo ciclo.
Só que agora, me dá a sensação de que todos os dias são um eterno fim e inicio de ciclo, sem continuidade. Parece que nado, nado, nado e não saio do lugar.
Os projetos não vão pra frente... o desanimo ataca e as coisas são largadas para trás.
Estou aqui na varanda do apartamento, em um fim de tarde, fumando um charuto que ganhei em uma festa da empresa na qual, não mais trabalho, tomando um whisky comprado para receber os amigos do Rotary do qual nem mais faço parte.
Estou tentando achar algo para comemorar... celebrar a vida? Sim! Mas o que mais?
Se fosse uma comemoração para os outros, poderia comemorar a venda da moto, poís, certamente é uma comemoração para minha mãe...somente para ela!
Fico tentando achar um "maravilhoso" jeito de ficar rico, sem muito esforço! Hahahaha!
Planos mirabolantes já criei.
Cheguei até a acreditar que tinha uma vóz boa para cantar. Isso durou até eu ter coragem de gravar minha própria vóz, cantando! Desastrosamente! Desafinadamente! Assustadoramente!
Nesse momento me dá um "cinco minuto de bobeira" e começo a analisar o charuto.
Começo a falar em vóz alta, sobre suas qualidades, seu aroma, sua fumaça e suas cinzas.
E constato que devo ser o desempregado mais esnobe que existe... devendo pra Deus, com toda certeza, e para o mundo, mais ainda, estou aqui fumando um charutinho e bebendo whisky, com cara de nobre e bolso de pobre.
Qual o lado positivo de tudo isso?
A cinco anos e meio morando nesse apartamento, só pude curtir agora que estou desempregado, essa varanda, onde estou, sentado, curtindo o por do sol, vendo o anoitecer chegando, olhando a paisagem, percebendo como a vida é bela.
O céu está bonito, já é noite, mas, a luz do sol reflete em nuvens altas.
Daqui vejo quatro aviões no céu...pontos brilhantes, piscando, fujindo da nuvem central de chuva... uma bonita imagem!
E eu, como sempre, preocupado se eles vão conseguir fujir da tempestade que se forma!
Todos os dias são sábado!
Talvez por ter nascido em um sábado, este é um dia que sempre representou para mim um dia de fim de um ciclo e inicio de um novo ciclo.
Só que agora, me dá a sensação de que todos os dias são um eterno fim e inicio de ciclo, sem continuidade. Parece que nado, nado, nado e não saio do lugar.
Os projetos não vão pra frente... o desanimo ataca e as coisas são largadas para trás.
Estou aqui na varanda do apartamento, em um fim de tarde, fumando um charuto que ganhei em uma festa da empresa na qual, não mais trabalho, tomando um whisky comprado para receber os amigos do Rotary do qual nem mais faço parte.
Estou tentando achar algo para comemorar... celebrar a vida? Sim! Mas o que mais?
Se fosse uma comemoração para os outros, poderia comemorar a venda da moto, poís, certamente é uma comemoração para minha mãe...somente para ela!
Fico tentando achar um "maravilhoso" jeito de ficar rico, sem muito esforço! Hahahaha!
Planos mirabolantes já criei.
Cheguei até a acreditar que tinha uma vóz boa para cantar. Isso durou até eu ter coragem de gravar minha própria vóz, cantando! Desastrosamente! Desafinadamente! Assustadoramente!
Nesse momento me dá um "cinco minuto de bobeira" e começo a analisar o charuto.
Começo a falar em vóz alta, sobre suas qualidades, seu aroma, sua fumaça e suas cinzas.
E constato que devo ser o desempregado mais esnobe que existe... devendo pra Deus, com toda certeza, e para o mundo, mais ainda, estou aqui fumando um charutinho e bebendo whisky, com cara de nobre e bolso de pobre.
Qual o lado positivo de tudo isso?
A cinco anos e meio morando nesse apartamento, só pude curtir agora que estou desempregado, essa varanda, onde estou, sentado, curtindo o por do sol, vendo o anoitecer chegando, olhando a paisagem, percebendo como a vida é bela.
O céu está bonito, já é noite, mas, a luz do sol reflete em nuvens altas.
Daqui vejo quatro aviões no céu...pontos brilhantes, piscando, fujindo da nuvem central de chuva... uma bonita imagem!
E eu, como sempre, preocupado se eles vão conseguir fujir da tempestade que se forma!
Olá, Márcio!Como já deves ter entendido, a vida é muito grande. Só a estupidez acha ela ser pequena.Por isso, meu amigo, como a vida só acaba quando a acabar, tu tens que levantar a cabeça e continuar a lutar. No fundo, continuar a viver. Talvez não a vida que querias e merecias, mas aquela que tens de enfrentar.Força, amigo.
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